O primeiro secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, reafirmou a solidariedade eterna para com o nobre povo haitiano, após ter sido atingido por um forte terremoto no sábado, 14 de agosto. «Nestes momentos difíceis, tal como em outros durante muitos anos, nosso pessoal de saúde ali salva vidas. Os colaboradores cubanos estão indo bem e ajudando na medida do possível. Conte o Haiti, sempre, com Cuba!», destacou em sua conta no Twitter.
 
O membro do Bureau Político e ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, expressou nesta rede social que «reiteramos nossa solidariedade ao Haiti e transmitimos condolências a seu povo e Governo, especialmente aos familiares dos falecidos. Nossos colaboradores de saúde desde cedo atendem os feridos, inclusive fora das instalações hospitalares atingidas pelo terremoto».
 
Enquanto isso, soube-se que os 253 colaboradores cubanos estão bem. Os trabalhadores da Saúde, orientados pelo doutor Luis Orlando Olivero Serrano, trilharam o caminho da solidariedade iniciado em 1998, e hoje realizam um intenso trabalho para salvar as vidas dos feridos e adequar as instalações sanitárias para manter o atendimento aos feridos e doentes com a Covid-19. Até este domingo, eles haviam oferecido mais de 600 serviços aos afetados pelo terremoto.
 
«Mais uma vez a natureza é cruel com este país irmão, a manhã nos surpreendeu com um perceptível terremoto em toda a geografia haitiana. Nos departamentos Centro, Norte, Artibonite, Oeste, Noroeste, Nordeste e Sudeste, nenhum dano aparente é reportado, os integrantes da brigada médica cubana e o resto das missões no país vão bem», disse.
 
Acrescentou que «tal como sempre, o trabalho foi feito desde o primeiro momento tendo em conta as possibilidades reais de cada cargo. Na capital estão sendo feitos trabalhos para preparar um hospital e sua vitalidade cirúrgica, para que, se necessário, possa responder em tempo hábil».
 
O terremoto que atingiu o Haiti no sábado 14 teve magnitude de 7,4 graus e se localizou a 33 quilômetros a sudoeste de Porto Príncipe, segundo relatórios da rede de estações do Serviço Sismológico Nacional de Cuba.
 
Esta catástrofe deixou um número preliminar de 1.297 mortos e 5.200 feridos e mais de 13.000 casas destruídas, além do desgaste de igrejas, escolas, centros de saúde, hotéis e delegacias, destacou Prensa Latina. Governos como Venezuela e México, entre outros países latino-americanos, anunciaram o envio de ajuda humanitária ao Haiti.