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Pátria ou Morte: a eterna vibração da voz de Fidel

Data: 

04/03/2024

Fonte: 

Periódico Granma

Autor: 

Há momentos decisivos na vida dos povos que marcam o início de novos caminhos, que constroem atitudes revolucionárias, conceitos irrenunciáveis, abraço eterno de ideologias compartilhadas.
 
Se, além disso, forem liderados por um homem cuja estatura moral o tornou um modelo excepcional de líder, então não há dúvida: os anos passarão, os tempos mudarão, mas esses momentos permanecerão latentes no coração de milhões de pessoas e, além disso, na memória histórica da nação.
 
É por isso que, para Cuba, cada 5 de março tem um significado que alude à mais sincera e profunda de nossas convicções patrióticas. Após o dia fatídico em que um ato brutal de terrorismo abalou a nação, o slogan foi levantado em resposta ao crime, ao ódio, à fixação hegemônica doentia, o slogan que deixou claro para o inimigo a posição dos filhos e filhas desta terra diante do desejo do inimigo de recuperar o que nunca lhes pertenceu.
 
Desde então, o slogan chegou aos lábios do gigante do Moncada muitas vezes, sempre como o ponto culminante das verdades mais precisas, das ideias mais nobres. Foi um chamado permanente para trabalhar por Cuba, pela Revolução e pelas nobres causas às quais nunca fomos indiferentes.
 
Em uma frase breve, mas contundente, enérgica e sincera como poucas, Fidel nos legou o alcance ilimitado de seu sentimento de pertencer a esta Ilha, a esta obra, que compartilhou com seus companheiros de ideais, que se tornou uma tradição ininterrupta para este povo, que se adapta aos tempos e é compartilhada das formas mais diferentes, de uma geração a outra.
 
Somente as pessoas que lutaram tanto por sua pátria – como a nossa – e que conseguiram conquistá-la para todos, para os filhos de seus filhos, entendem o que significa perdê-la. A simples ideia de que mãos oportunistas a tocariam para desonrá-la e devolvê-la à condição indigna de escrava desperta uma convicção incomparável de dar a vida, se oferecê-la for o preço para evitar tais abusos.
 
Em meio à dor da perda, cresceu também a confiança, o valor da união e, acima de tudo, a certeza de que o caminho escolhido será sempre a causa de um cerco que ignora os limites morais ou os direitos humanos elementares. Estar vigilante, preparado e unido para enfrentá-lo é a melhor estratégia possível.
 
Ao Comandante, a gratidão por acrescentar esse conceito ao seu legado, por nos dar um chamado para o combate mesmo em tempos de paz, por nos estimular até a última fibra revolucionária, como se sua voz estivesse vibrando novamente, toda vez que ouvimos nesta terra: «Pátria ou Morte».